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PROFIBUS

PROFIBUS oferece diferentes perfis de comunicação. O Perfil da Aplicação define as opções de protocolo e da tecnologia de transmissão requerida nas respectivas áreas de aplicação para os vários tipos de dispositivos. O perfil de comunicação define também como os dados serão transmitidos serialmente através do meio de comunicação.

 

PROFIBUS-DP - é o perfil mais utilizado. Otimizado para alta velocidade e conexão de baixo custo, foi projetado especialmente para a comunicação entre sistemas de controle de automação e seus respectivos I/O’s distribuídos em nível de dispositivo. 

 

Hoje são mais usados três tipos básicos de meio físicos de comunicação disponíveis pata o PROFIBUS:

 

-RS485 para uso universal, em especial em sistemas de automação da manufatura;

-IEC 61158-2 para aplicações em sistemas de automação em controle de processo;

-Fibra Ótica para aplicações em sistemas que demandam grande imunidade à interferências e grandes distâncias.

 

Atualmente, 90% das aplicações envolvendo escravos  PROFIBUS utilizam-se do PROFIBUS-DP. Essa variante está disponível em três versões: DP-V0 (1993), DP-V1 (1997) e DP-V2 (2002). A origem de cada versão aconteceu de acordo com o avanço tecnológico e a demanda das aplicações exigidas ao longo do tempo.

O padrão RS 485 é a tecnologia de transmissão mais freqüentemente encontrada no PROFIBUS. Sua aplicação inclui todas as áreas nas quais uma alta taxa de transmissão aliada à uma instalação simples e barata são necessárias. Um par trançado de cobre shieldado com um único par condutor é o bastante para criar um link de dados entre dois dispositivos ou mais.

 

A tecnologia de transmissão RS 485 é de fácil de manuseio. As topologias admitidas por sua vez permite a fácil adição e remoção de estações, bem como uma colocação em funcionamento do tipo passo-a-passo, sem afetar outras estações. Expansões futuras, portanto, podem ser implementadas sem afetar as estações já em operação.

 

Taxas de transmissão entre 9.6 kbit/s e 12 Mbit/s podem ser selecionadas, porém uma única taxa de transmissão é selecionada para todos dispositivos no barramento, quando o sistema é inicializado.

 

 

 

O comprimento máximo do cabeamento depende da velocidade de transmissão.  Já topologia e a distribuição do cabeamento são fatores que devem ser considerados para a proteção de EMI. É válido ressaltar que em altas freqüências os cabos se comportam como um sistema de transmissão com linhas cruzadas, refletindo energia e espalhando-a de um circuito a outro. Devem-se manter em boas condições as conexões, pois conectores inativos podem desenvolver resistência ou se tornar detectores de RF.

 

O shield (a malha, assim como a lâmina de alumínio) deve ser conectado ao terra funcional do sistema em cada estação e em ambas as extremidades do cabo, de tal forma a proporcionar uma ampla área de conexão com a superfície condutiva aterrada.

 

Um erro comum é o uso do terra de proteção como terra de sinal. Vale lembrar que este terra é muito ruidoso e pode apresentar alta impedância. É interessante o uso de malhas de aterramento, pois apresentam baixa impedância.

Para procedimentos de inspeção sugiro adotar o procedimento do arquivo que pode ser visualizado apartir deste link aqui. Ou em nossa biblioteca de Downloads.

 

 

 

Rodrigo Menger Hoffmann

Técnico em Eletrotécnica

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