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Inversores de Frequência

São dois os tipos de inversores de frequência, e são eles  o escalar e o vetorial.

 

 

A função do inversor de frequência do tipo escalar  é  regular a velocidade de um motor elétrico controlando o seu torque. A velocidade de rotação de um motor dependerá da freqüência da rede de alimentação. Ou seja, quanto maior estiver a freqüência, maior a será rotação e vice-versa.  O inversor de freqüência, pode ser considerado como uma fonte de tensão alternada de freqüência variável.

Grandes fabricantes de inversores como Siemens e SEW entre outros, estão produzindo seus equipamentos de forma modular. Ou seja, Você poderá escolher a potência e forma de controlar seu equipamento. Placas para comando de potência, controle discreto e analógico, rede field bus, encoders e outras possibilidades podem ser adquiridas em separado fazendo com que seu equipamento seja montado conforme a necessidade de sua aplicação e capacidade.

O circuito é basicamente constituído  uma ponte retificadora trifásica e dois capacitores de filtro, no que chamamos de placa de potência, onde temos então uma tensão contínua.

 

A placa de potència fornece tensão aos  seis transistores IBGTs  que através de um circuíto micro controlado  comanda a lógica que modifica a frequência e a corrente que circula pelo motor, essa placa chamamos de controladora.

 

Como os transistores operam como chaves (corte e saturação), a forma de onda da tensão de saída do inversor de freqüência é sempre quadrada.

O valor de V/f pode ser parâmetrizada, e dependerá de cada aplicação.

Quando necessitar de um grande torque como por exemplo em baixas rotações, atribuímos a ele  maior valor de  V/f, e desse modo ele terá um melhor rendimento em baixas rotações, e alto torque. Já no caso em que o inversor deva operar com altas rotações e com torques não tão altos, parametrizamos um valor de  V/f menor.

 

O inversor altera a tensão V, do barramento DC, por modulação da largura de pulso (PWM). O microcontrolador distribui os disparos aos IGBTs de modo que também modula o tempo em que os IGBTs ficam em saturação. Dessa forma, a tensão eficaz entregue ao motor é modulada.

 

“ Mas como funciona um inversor vetorial?”

 

O torque é proporcional a corrente rotórica. Por vez, o fluxo magnético é diretamente proporcional a corrente de magnetização do estator. Portanto, o torque é proporcional a duas correntes: a de magnetização (IM) e a rotórica (IR). No  inversor vetorial, existe o controle dessas duas correntes. Ele pode ainda operar em malha fechada (com encoder para monitoramento da rotação), ou em malha aberta (sem encoder). Quando está em malha fechada, sua precisão é ainda maior.

Mas qual inversor devo utilizar?

 

O inversor vetorial deverá ser utilizado quando necessitamos de pelo menos uma das características abaixo:

 

·     Torque elevado com baixa rotação ou rotação zero (Ex: ponte rolante).

·     Controle preciso de velocidade (Ex: eixo-árvore de máquinas operatriz).

·     Torque regulável (Ex: tração elétrica).

 

O inversor escalar pode ser utilizado quando necessitamos de:

 

·     Partidas suaves (Ex: motores com cargas de alta inércia).

·     Operação acima da velocidade nominal do motor (Ex: furadeiras, fresadoras).

·     Operação com constantes reversões (Ex: eixos coordenados de máquina ferramenta).

 

Uma observação importante: É que sempre um inversor vetorial pode substituir um escalar, mas nem sempre o escalar pode substituir um vetorial.

Apesar disso, nem toda aplicação é crítica o bastante para o uso do vetorial.

 

O torque trabalha em função da corrente de alimentação, e  devido a redução da tensão temos de baixa-la proporcionalmente à frequência, com isso o torque também cai. Caso a curva  não se mantenha constante, o motor funcionará com picos de potência, o que não é bom para o equipamento.

 

A curva  pode ser parâmetrizada no inversor escalar e o seu valor ideal depende da aplicação. Já o inversor vetorial não tem uma curva  pré-parametrizada. Na verdade, essa curva varia de acordo com a solicitação do torque. O inversor vetorial, portanto, possui circuitos que variam a tensão e freqüência do motor, através do controle da corrente de magnetização (IM) e da corrente do rotor (IR). 

Sistemas de controle externo podem ser utilizados e são implementados em conjunto com CLPs e barramentos de rede. No nosso artigo MicroMaster 420 em Profibus com CLP S7-300 você tem um modelo que pode servir de exemplo de aplicação de como ocorre o controle destes dispositivos como regulagem e controle através de uma IHM Touch da Siemens.

 

Softwares que facilitam o comissionamento podem ajudar na hora de fazer inclusive backups de parâmetros dos equipamentos e são necessários para garantir a funcionalidade e segurança da integridade dos equipamentos e a maioria dos fabricantes possuem estas ferramentas para download (ALGUNS NÃO SÃO GRATUÍTOS).

 

 

Rodrigo Menger Hoffmann

Técnico em Eletrotécnica

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